segunda-feira, 10 de novembro de 2014

“Na minha época o Kinder ovo custava 1 real.”

         
               Sim, R$ 1,00 fazia uma criança muito feliz. Nos dias hoje ao procurar em qualquer mercado o tão delicioso ovinho de chocolate ao leite, aquela magia de infância acaba no momento em que se depara com o singelo preço de R$ 5,69. Se pararmos para pensar, é realmente um absurdo um ovo de chocolate pequeno, que vem com um brinquedo de plástico custar tudo isso. Não sei de que é a culpa pelo alto valor...            

        Porém, como é nostálgico lembrar do momento de empolgação quando alguém chegava com o Kinder ovo, que, por sua vez, exigia implicitamente todo um ritual para desembalar o chocolate, era preciso chacoalhar próximo a orelha e tentar descobrir qual seria o seu brinquedo surpresa, em seguida, comer um lado bem devagar deixando o chocolate derreter na boca, e, por fim, abrir a sua cápsula amarela e torcia para ser presenteado com uma tartaruguinha, leãozinho, hipopótamo ou os soldadinhos de chumbo, (entre outros) que completassem sua coleção, e caso fosse repetido, poderia trocar com os amigos  e ser o “rei” quando conseguia completar toda sua coleção, a bons tempos, isso sim era ostentação.

               Hoje vemos crianças desde muito cedo com celulares, tablets, videogames, computadores, são tantas informações que o Kinder ovo perdeu seu valor afetuoso, em contra partida, contraditoriamente, agregou valor financeiro. É fácil perceber que o encanto mágico acabou e infelizmente com o passar dos anos tudo mudou, os brinquedos não são tão legais e até o sabor não é o mesmo, mas uma coisa que jamais sairá da mente de quem foi criança naqueles anos, é a felicidade que um humilde ovo de chocolate podia trazer, não há como mensurar o suspense que causava o, naquela época, tão simples e, ao mesmo tempo, cobiçado Kinder ovo, que hoje, tão caro e corriqueiro já não mostra a mesma estimação.

Por: Paola Christiny do Espirito Santo Silva - Jornalismo Uniso - 2º Semestre

 Propagandas Kinder Ovo:

Relembrar é viver !






Intervenção Militar?

Foto: Gabriela Bilo/Estadão


Decidi falar sobre as ultimas "manifestações" que aconteceram após as eleições, é a minha opinião, lembrando que não tem nada a ver com o grupo do blog no geral. Pois bem, os pontos abordados nessas manifestações foram: Impeachment da Presidente da Republica reeleita,  Intervenção Militar, entre outros.... 

Esses dois temas abordados ja está de bom tamanho para gerar uma tremenda discussão.
Eu poderia opinar sobre o pedido de Impeachment, mas isso é um assunto muito delicado, então decidi opinar apenas sobre a questão de alguns estarem pedindo uma intervenção militar em pleno séc. XXI.

Eu me pergunto aqui, será que as pessoas esqueceram o que é uma intervenção militar? Será que eles se esqueceram o que é viver numa ditadura militar? Será que eles estudaram um pouco sobre o que foi uma ditadura militar? Pois então, eu fiquei extremamente chocada de ver várias pessoas pedindo isso, sem ao menos pensar nas consequências que isso pode causar. Pessoas que tem filhos estudantes pedindo uma intervenção militar! Será que esqueceram que muitos estudantes desapareceram na época da ditadura por serem contra o que os militares queriam? 

Eu não vivi na época da ditadura, mas meu pai viveu, ele me contou e conta o quanto foi terrível essa fase. O quanto os pobres eram os que mais se davam mal. E isso me chateia, me chateia ver que essas pessoas que pediram e pedem uma intervenção militar, a maioria são da classe média. Eu literalmente não tenho o que dizer. 

 Protestar contra o governo tudo bem, pedir o fim das urnas eletrônicas tudo bem, ainda é tolerável.
 
Agora pedir uma intervenção militar??? Aonde as pessoas estão com a cabeça??? 

Uma frase que li em um blog que me chamou bastante atenção foi  "Pedir uma intervenção militar na democracia é fácil, quero ver pedirem democracia em uma ditadura militar..."

As vezes eu acho que as pessoas vão às ruas por moda, porque todos estão indo, porque geral fala mal e critica a atual Presidente da Republica. Mas o que todos esquecem é que estamos em uma democracia, onde cada um tem o direito de escolher e votar em quem quiser, eu e todos escolhemos aquele candidato em que acreditamos que nos representará melhor no governo. Agora se infelizmente o candidato que eu ou você queria que ganhasse, não ganhou, não adianta sair por aí se revoltando, e pedindo coisas absurdas e sem nexo, sair por aí ofendendo outras pessoas, sair por aí desrespeitando as opiniões alheias. O que resta á você fazer é pensar positivamente e torcer pra que o candidato que ganhou faça um bom governo nos 4 anos, às vezes pode parecer difícil, mas torça e na próxima eleição tente novamente, e assim por diante....

É triste ver pessoas, irmãos, familiares brigando entre si porque simplesmente não respeitam a opinião que o outro escolheu. Realmente política é um assunto muito complicado. O que eu disse nesse texto pode até ter ficado sem sentido, mas de algum jeito queria  expressar minha opinião sobre o assunto.

Até a próxima!

 
Natasha Correa Amaral - estudante de Jornalismo 2º período - Uniso

Oi? Teatro? É você?

Oi? Teatro? É você? 


Hoje em dia eu fico chateada de ver o desinteresse que as pessoas no geral possuem em relação à cultura. 
Mas aí eu fico pensando, será que esse desinteresse vem da educação? da família? da escola? do governo? ou vem de geração em geração? Cada dia nossos jovens com menos interesse à cultura.

No meu ponto de vista, as pessoas só se interessam pela arte quando vem de algum incentivo, tanto da parte familiar, quanto da parte das escolas. Eu acho sim, que falta investimentos do governo nessa área, é uma área que está perdida, hoje em dia existem crianças e jovens que nunca ouviram falar em teatro ou em uma música clássica, por exemplo. 

Muitas pessoas são contra a cultura, a arte, devido ao fraco desenvolvimento e investimento e, também existe um certo preconceito com quem faz arte. Geralmente o preconceito é bastante ouvido como "nossa você faz teatro? toma cuidado porque nesse meio da arte está cheio de gays". Até quando? Até quando, eu e outros "artistas" teremos que escutar isso? 

Hoje em dia não se vê mais um festival de teatro onde possa seguir uma tradição em todos os anos. 

Ontem eu fui assistir uma peça de teatro em um espaço dentro de uma biblioteca infantil, onde esse espaço pertence ao Circo- Teatro Guaraciaba. É um pequeno espaço, porém foi lindo ver esse espaço lotado, ver o brilho nos olhos das crianças ao assistirem a peça, isso é fantástico! E uma coisa que eu me pergunto sempre, é o porque uma peça de teatro não ser tão bem divulgada quanto ao um show? Isso dói demais. Mas por um lado, fico feliz de ver em cada peça que vou assistir ou em que apresento, é ver salas lotadas e ver o quanto o teatro ainda é querido e apreciado por muitos. 

Enfim, é um pequeno desabafo de uma jovem atriz, que está no caminho e lutando para que a arte seja mais valorizada pelas pessoas.

"Como artistas, pensamos que devemos formar um espectador corajoso; um cidadão que pode dizer livremente o que pensa. Um ser humano que pensa sem medo, sem grades. O pensamento livre gera criatividade. E criar é o que nos faz ir além" - Necésio Pereira.


Natasha Correa Amaral - estudante de Jornalismo 2º período - Uniso

O som do coração


“Ouça! Consegue ouvir? A música... Eu consigo ouvi-la em qualquer lugar. No vento, no ar, na luz. Está ao nosso redor!”, é assim que começa um dos grandes filmes relacionados à música já lançados. Essa frase, em toda sua perspectiva, define a música como obra de arte.
Como todo filme, existem erros, mas, particularmente falando, nele é difícil de encontrar. Com uma produção, enredo e direção de fotografia bem elaboradas ele mostra que somos dependentes de música, por mais que alguém negue, em uma parte especifica da pessoa sempre haverá algum som, timbre, melodia ou nota que tocou seu coração.
O filme foi lançado em 2007 e a história se baseia em Evan Taylor (Freddie Highmore), um garoto que vive no orfanato e sente a música por todo lado. Sem contato com seus pais, ele afirma poder ouvi-los, por haver uma “ligação” entre eles. E ele acredita que todos os sons ouvidos são uma espécie de mensagem de seus pais que lhe traz um conforto e com isso busca encontra-los desesperadamente.
No decorrer da história ele se encontra com um assistente social que deixa seu cartão com o seu número para o garoto, para que ele ligue sempre que precisar. 
Através de flashbacks vemos que seus pais são: um cantor e guitarrista,  Louis Connelly (Jonathan Rhys Meyers), e uma violinista famosa, Lyla Novacek (Keri Russell). A história dos é bem breve, pois se conheceram e se apaixonaram em apenas uma noite, e por uma série de problemas acabaram se separando. Próximo ao fim da gravidez de Lyla, ela acaba sendo atropelada, e quando fica consciente é avisada por seu pai que o bebê não sobrevive. O casal sentia falta um do outro, pois sentiam a necessidade de estarem juntos não apenas como casal, mas como músicos. Evan então segue o som de seu coração em busca de seus pais, e no decorrer do caminho encontra Wizzard através de Arthur um garoto que tocava violão na praça enquanto Evan se deslumbrava com os sons da cidade. Com isso Evan se torna um garoto prodígio com o que Wizzard o ensinou e se auto intitula como August Rush.
Ocorrem diversas situações com o Evan/August. No entanto a melhor é quando ele encontra um reverendo que lhe da uma base musical e o leva à universidade de música. Onde os musicistas o reconhecem como verdadeiro prodígio e o convidam para apresentar um concerto, algo inédito, pois nunca um calouro, muito menos na idade de Evan/August, havia se apresentado num desses concertos anuais da universidade. Só que Wizzard quer ganhar dinheiro com ele, como fez com outras crianças e o encontra convencendo-o a sair da universidade.
No dia do concerto Evan está no metro com Arthur e Wizzard, mas decide fugir para se apresentar em seu concerto. Como ele não sabe onde é, acaba se deixando levar pelo som e chega até o Central Park (local do concerto). 
Começando a apresentação final, a de Evan, Louis corre até lá para assistir, com isso encontra Lyla se aproximando do palco, Louis segue e fica ao lado dela, segurando a sua mão. Lyla então olha para o seu lado e vê Louis. Quando a peça termina, Evan se vira para a multidão, e os três reconhecem-se uns aos outros.
Ao final é mostrada de longe o palco do Central Park e como narrador Evan diz, "A música é tudo o que nos rodeia. Tudo que você tem que fazer é ouvir".
O filme traz uma reflexão através do próprio titulo, traduzido ao português, “O som do coração”, ele deixa evidente a ideia de mostrar que a essência da vida está nas batidas, no ritmo do coração, que devemos deixa-lo nos conduzir. É possível entender isso devido a um roteiro bem escrito, a direção muito competente que conduziram atuações impecáveis de ambos os atores.
Certa aula, ouvi meu professor de teoria comentando a respeito desse filme. Deparei-me com ele falando a seguinte frase, “aquele filme é lindo, ele sim mostra que a música, a vida, enfim, tudo é ditado pelas batidas do coração”. De fato esse era a principal reflexão que a diretora quis deixar evidente no filme, como conseguiu.
Se você ainda não assistiu, assista e deixe sua opinião. Vale a pena ver!


Por: Samuel Araújo (Estudante de Jornalismo / UNISO)

Drácula: A história nunca contada. será?


Quando se houve falar em Drácula fica difícil pensar em uma história original ou algo realmente novo, e quando se é anunciado um novo filme do vampiro mais famoso do mundo, há uma grande expectativa do público. No filme “Drácula: A história nunca contada” eles conseguiram inovar e apresentar uma história boa, que prende a atenção de um mero mortal.


Na ”nova“ história o vilão é apresentado como mocinho e tudo começa quando um monstro que mora nas montanhas mata batedores turcos, fazendo com que o sultão do o império, pense que quem os abateram foram os soldados do pequeno reino do príncipe Vlad, decide então fazer o reino pagar pela sua ousadia e exige como tributo que 1.000 meninos sejam entregues ao império onde serão treinados como soldados, dentre essas crianças está o filho do príncipe Vlad, que é cobiçado pelo sultão. Para salvar seu povo, Drácula vai até a montanha para fazer um pacto com a criatura misteriosa, que lhe concede poderes e dons para derrotar o temido exército turco.

No filme o diretor Gary Shore preferiu ignorar alguns detalhes da história, mas que não afetam a forma simplória que prende atenção da massa com seus efeitos especiais e muita ação.

             Assim como Malévola, os atos vilão é justificado pela sua história vida, no caso de Drácula, ele é visto como um herói que abdica da vida e se transformar em um “monstro”, para salvar seu povo e sua família, buscando a paz do seu reino. Com muitas batalhas, efeitos especiais e a atuação impecável de Luke Evans, o filme consegue mexer com as emoções do espectador e como sempre apesar dos pesares e de todas as voltas que o filme dá, o final feliz é garantido, dando aquela sensação de dever cumprido estereotipado pela indústria cultural.


Por: Paola Christiny - Jornalismo Uniso - 2º semestre diurno.

domingo, 9 de novembro de 2014

"Orgulho e Preconceito"

Lançado em 2005, em uma adaptação da obra de Jane Austen, grande escritora de diversos romances já poderíamos esperar o melhor filme deste gênero. O filme Orgulho e preconceito do diretor Joe Wright  retrata as relações sociais na Inglaterra do final do século XVIII ao início do século XIX e de como era a vida das moças daquele século mostrando a única forma de se obter uma vida melhor.
Em "ORGULHO E PRECONCEITO" quem ocupa o centro da narrativa é a família Bennet. O casal interpretado por Donald Sutherland e Brenda Blethyn sente-se no dever de casar uma de suas cinco filhas com um homem capaz de trazer segurança financeira para a família.
A chegada de dois jovens amigos, Mr. Bingley (Simon Woods) e Mr. Darcy (Matthew Macfayden) agitam a vida da família Bennet. Em um baile que ambos são apresentados à sociedade local. É justamente sobre Mr. Darcy que recai as atenções da mais bela e "libertária" das irmãs Bennet, Elizabeth (Keira Knightley). No início Mr. Darcy se mostra um verdadeiro arrogante, esnobe e gélido. Ao longo da narrativa, ele mostra outras facetas da sua personalidade que em nada tinham a ver com as suas características iniciais.
Elizabeth e Mr. Darcy começam a se encontrar por acaso, e são nesses acasos que um descobre a grande personalidade que o outro obtém.
O filme trata de uma forma diferente contar uma história de amor, que tinha tudo para dar errado por razões sociais e financeiras. Mostra a personalidade forte de uma mulher que na época não era aceita ter tantas opiniões assim. É um conto de fadas contado de uma forma mais realista.
Algumas cenas foram gravadas em castelos reais, o cenário perfeitamente descreve como era a época. A trilha sonora do filme é perfeita sublinhando as emoções de Elizabeth e de Darcy, o beijo ao nascer do sol, a fotografia, enfim, todos os lugares comuns estão presentes. Tudo é muito cuidado, do cenário à maquiagem, e, como já disse anteriormente, o que acaba prevalecendo é o ótimo texto de Jane Austen. Keira Knightley está exuberante como atriz e como mulher, e a atuação de Matthew Macfayden foi considerada uma das melhores neste filme. O filme recebeu quatro indicações ao Oscar em 2006, melhor direção, melhor trilha sonora, melhor figurino e melhor atuação da atriz Keira e tem ainda um final alternativo na versão inglês.
Um filme antigo, mas que nunca deixará de nos passar grandiosas lições como a de que o amor é capaz de vencer barreiras sociais.

Por: Joyce Vasconcellos (Estudante de Publicidade e Propaganda/UNISO

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Nossa necessidade de histórias (comparação)

O homem sente a necessidade de ouvir e contar histórias, isso não é diferente para ninguém, pois assim surgiu o famoso ditado que circula o meio jornalístico sensacionalista “aumento, mas não invento”. Existem grandes exemplos de que somos assim, um deles é a bíblia. Já citando ela, o intuito deste texto é mostrar como realmente há essa necessidade de contar e ouvir histórias, um deles que foi adaptado para cinema foi a Arca de Nóe onde foi quase evidente no segundo filme da série infantil A Era do Gelo, onde os animais fogem de uma possível enchente para se salvarem em um grande tronco em forma de Arca.

Mas o que vim mostrar hoje é sobre o mais recente filme de super-heróis da DC Comics, O Homem de Aço. Sua principal relação com a bíblia é especificamente com a história de Moisés.
Para quem não se lembra dessa história esse é um breve resumo. Moisés era filho de hebreus, um povo que foi escravizado pelos egípcios. Quando ele nasceu já havia sido decretado pelo faraó que os recém-nascidos do sexo masculino fossem jogados no rio Nilo, apenas deixando com vida, crianças recém-nascidas do sexo feminino. Sua mãe vendo que ele já era formoso após o nascimento o escondeu durante três meses, como não pode escondê-lo por mais tempo, o colocou em uma cesta e mandou que sua irmã o vigiasse para ver o que acontecia. Quando então a fila do faraó está se banhando no rio Nilo e encontra a cesta com o bebê dentro, no decorrer da história Moisés cresce se rebela contra os o reino egípcio e salva seu povo.
A história de um dos super-heróis mais conhecidos do mundo, o Superman, não é diferente, primeiro que sua origem veio de dois dos grandes nomes do mundo HQ, Joe Shuster e Jerry Siegel, dois judeus que foram os idealizadores e principais nomes dessa história que foi lançada em pela primeira vez pela Action Comics em meados de 1938, nos Estados Unidos. A vida de do Superman é claramente baseada na história bíblica.
O filme Homem de Aço, apesar de ser mais uma das diversas versões do quadrinho retrata muito bem as semelhanças. 1º, seu povo estava sendo em colapso politico e ambiental (mesmo caso dos hebreus), então quando criança, é enviada a outro mundo para se salvar da morte. Na sua infância vai aprendendo a cultura e hábitos e vendo o quão ruim as pessoas podem ser. Quando cresce ele enfrenta diversos problemas e vê um possível “imperador” (o vilão, “General Zod” / na história de Moisés o novo faraó) e liberta o povo humano de sua destruição (Moisés liberta o povo hebraico de sua escravidão). As  duas historias mais pra frente mostram os “heróis” como pacificadores e algumas vezes rejeitados pelos cidadãos, mas sempre denominados como calmos e serenos, isso identificando a Moisés como manso, segundo o  livro bíblico de Números 12:3.

Existem diversos símbolos que os assemelham:
- Superman criado por dois judeus;
- O nome Kal El significa filho das estrelas, relação criada pela bíblia cujo significado dos nomes era determinante para alguém naqueles tempos, e todo nome que terminasse com a silaba “El” era relacionado a Deus;
- Os dois quando bebês enviados a outro povo param se aclamarem libertadores, salvadores;
- Ambos rejeitados em determinados momentos de sua história;
- Relacionados a algo supremo: Clark Kent a uma outra civilização, Moisés a Deus.
Além desses existem outros diversos símbolos que liga a história dos quadrinhos com a história das escrituras sagrada.
Mas me responda, sentimos ou não a necessidade de contar e ouvir  histórias? Por mais que não percebamos criamos algo inédito como também adaptamos contos para nosso tempo!

Por: Samuel Araújo (Estudante de Jornalismo - UNISO)

domingo, 2 de novembro de 2014

"Geração de mudanças?"


Pertenço a parte de uma geração que foi muito regada a pão de Ló, leite ninho e talquinho no orifício.
A parte dela que se importa mais com qual nome vai estar estampado num pedaço de pano do que com aquele que passa frio por falta de agasalho.
Quando muitos não tem com o que se alimentar, filhinho olha para o prato e reclama do que tem para o jantar.
Crianças espalhadas em diversos orfanatos, ou pior, jogadas na rua sem um lar enquanto pessoas gritam em nome de Deus que dois seres do mesmo sexo não podem adotar.
Que olha a cor para julgar quem e como é o caráter de alguém.
Liberdade de expressão? Parece que no meio deles é invalida se a sua opinião for diferente, se você não assistiu a TV aberta o bastante para se tornar alienado.
Usam o preconceito, o feminismo e a homofobia para se promoverem ao invés de igualar algo que já deveria ter se tornado aceitável em nossa sociedade do século XXI, mas que muitas vezes, agem como se vivessem no Séc XV.
Parece que fazer a guerra para conquistar a paz faz mais sentido do que espalhar a paz para evitar a guerra.
São todos contra todos, contra tudo. Preferem reclamar da chuva e não percebem a falta de água.
Preferem reclamar do governo sem perceber que mudança só vai acontecer se pararmos de cruzar os braços para quem precisa de nós, para quem está ao nosso lado.
E são por causas patéticas que vão à "luta", levantando suas placas e clamando por justiça, enquanto causas válidas são esquecidas, isoladas.
Utópico pensar que uma minoria pouco ignorante ainda espera por uma geração melhor ou pessimismo não conseguir empurrar goela a baixo algumas hipocrisias e vomitar verdades?
Por: Joyce Vasconcellos (Estudante de Publicidade e Propaganda/UNISO)